terça-feira, 22 de maio de 2012

Telhados de Paris

Linda canção "Telhados de Paris" (de Nei Lisboa) na voz de Zélia Duncan; me lembrei da Má (amiga-irmã, Maristela Zanin) que ama balé, MPB e acho que também Paris, rs (como não amar Paris? Perfeita seria se não houvesse os parisienses; é o mesmo que ocorre com Curitiba, salva as exceções, é claro).
Espero que curta, Má:
Venta, ali se vê
Aonde o arvoredo inventa um ballet
(...)
Telhados de Paris
Em casas velhas, mudas
Em blocos que o engano fez aqui
Mas tem no outono uma luz
Que acaricia essa dureza cor de giz

Essa outra parte da canção:
Eu tenho os olhos doidos doidos doidos doidos, já vi
Meus olhos doidos doidos doidos são doidos por ti
ofereço a outra pessoa (não vai dar pra oferecer para você, Má; por questões óbvias).




Para aqueles que quiserem ouvi-la na voz do próprio Nei Lisboa:
http://www.youtube.com/watch?v=I559s7HiP4U


foto: Juliana Figueiredo, julho 2011.

domingo, 13 de maio de 2012

Dolce Maria, minha mãe linda!

Minha mãe, minha dolce Maria,
te amo, minha mãe linda!!
Palavras não são suficientes para expressar todo amor que tenho pela senhora...
Te amo! Te amo!

Eis aí uma canção...

Dolce Maria, dimentica i fiori
Dipinti dal tempo, sopra il tuo viso,
E gli anni andati via seduta ad aspettare una lunga, lunga via
Nessuna da incontrare...ohhh
Non voltarti più
E il giorno arriverà vestito di poesia
Ti parlerà di sogni che non ricordavi più,
E ti benedirà Dolcissima Maria.
Dolce Maria, dagli occhi puliti
Dagli occhi bagnati è tempo di andare:
E presto sentirai profumo di mattino
E il tordo canterà volandoti vicino...ohhh
Non voltarti più.
E qualcuno se vorrai vestito di poesia
Ti coprirà d'amore senza chiederti di più
E t'accarezzerà Dolcissima Maria

Confiram o vídeo:

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Liberté, Paul Éluard

Acordaria todo dia vendo: "Liberté"...

(…)

Sur toutes les pages lues
Sur toutes les pages blanches
Pierre sang papier ou cendre
J'écris ton nom
(…)
Sur chaque bouffée d'aurore
Sur la mer sur les bateaux
Sur la montagne démente
J'écris ton nom
Sur la mousse des nuages
Sur les sueurs de l'orage
Sur la pluie épaisse et fade
J'écris ton nom
Sur les formes scintillantes
Sur les cloches des couleurs
Sur la vérité physique
J'écris ton nom

(...)
Sur le fruit coupé en deux
Du miroir et de ma chambre
Sur mon lit coquille vide
J'écris ton nom
(…)
Sur toute chair accordée
Sur le front de mes amis
Sur chaque main qui se tend
J'écris ton nom

Sur la vitre des surprises
Sur les lèvres attentives
Bien au-dessus du silence
J'écris ton nom

(...)

Sur la santé revenue
Sur le risque disparu
Sur l'espoir sans souvenir
J'écris ton nom

Et par le pouvoir d'un mot
Je recommence ma vie
Je suis né pour te connaître
Pour te nommer

Liberté.

Paul Éluard

domingo, 6 de maio de 2012

O fantástico nada convencional

Virada cultural acontecendo em Sampa e eu tentando dar uma virada pessoal, que anda nos limites do absurdo. Os tipos de fantásticos, estudo de mestrado, presentes na vida real. Se o surreal, o absurdo pertecem à literatura, não deveriam tais tipos permanecerem no âmbito da literatura? O que fazem na minha vida? Por essa nem o Tzvetan Todorov esperava, rs.
Obrigada mana e amigos!
"Sua(s) presença(s) me faz rir
Nos dias feitos pra chover
Não há revolta pra sentir
Nem há milagre pra não crer"
(canção: Pétala, de Chico César)