sexta-feira, 11 de novembro de 2011

11/11/11

A data do título... tem significado?
Imagino que tenha algo especial sim, evidentemente que como a maioria (senão todos) não sei que sentido tem, estamos aí para descobrir, ou melhor... tentar descobrir.
Certo é que a repetição do número me segue alguns anos; direto quando olho para o relógio, ele está marcando exatamente 11:11; por muito tempo minhas mensagens no orkut e e-mail ficaram paradas no 111, a ponto de um amigo (Walter Z. Jr.) me escrever comentando se era de propósito que mantinha minhas mensagens em tal número; evidentemente que não era de propósito; eu apagava aquelas mensagens que não faziam sentido para mim (aquelas mensagens prontas) e quando via... minhas mensagens estavam estacionadas em 111. Senhas, quando são automáticas, ou seja, quando não tenho como criar uma e o sistema é que me a oferece... batata: lá tem 11 na brincadeira.
Posso me lembrar também do belíssimo filme "Antes que o dia termine", o relógio marca sempre 11 horas. O personagem Ian (Paul Nicholls) muda em relação a Samantha (Jennifer Love Hewitt) quando percebe que o tempo escorre, que a hora marcada no táxi ou mesmo no relógio quebrado (11h) tem simbologia... mudança. Sempre é possível mudar. Ele que era uma pessoa que só pensava em trabalho passou a enxergar que o amor é maior que qualquer coisa: trabalho, sucesso etc. E, independente do final trágico, a lição que fica é essa: tempo de mudar. Acho que é esse o significado do número 11 no filme (não acredito que fora por acaso escolhido tal número para estar marcando o tempo na ficção) e acho que é esse o significado que temos de levar para a vida: que somos capazes de mudar, mesmo que não acreditem em nossa mudança; a mudança só é possível se tivermos amor. É preciso dizer "te amo" antes que termine o dia; é preciso amar antes que termine o dia, é preciso mudar antes que termine o dia.
Segue link de um dos trechos mais lindos do filme: http://www.youtube.com/watch?v=w5ux1JNEsq4

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dia de finados: luto

Hoje o dia não amanheceu gris; amanheceu anil, não naquele tom que nos convida a sair de casa feliz e contente, mas anil - isso é que importa. Esse azul deve significar alguma coisa, deve trazer algo, não sei o que ele significa neste dia. Sei que é dia de finados e a dor que sinto é de um luto.
Nunca perdi alguém especial assim, mas deve ser o luto isso: o vazio, a saudade, a lembrança. Sentimentos que indicam-me que sempre vão estar presentes aqui, em mim. É uma ferida aberta, não fecha, não cicatriza. Temos de lidar com ela, aceitá-la, conviver com ela da melhor forma possível. Talvez o luto seja isso: uma ferida aberta que temos de fingir que não existe para continuar a viver; sorrir mesmo que o mundo lhe diga não. A dor acaba sendo minimizada pelo Amor que fica, se não fosse Este eu não seria, eu não suportaria. Há ainda Amor.
É dia de finados. Vivo meu luto. Luto. Não adianta depósito de flores, acender de velas; o que foi deixado de ser dito, foi deixado de ser dito; e não adianta tentar dizer se já não há mais ouvidos que possam ouvir. Pedir perdão é difícil. Perdoar, pelo jeito, é muito mais difícil ainda. São tempos de finados.
São tempos de lutos.
É dia de finados. Luto.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Ex-balzaquiana (ou crise existencial)

No começo do mês deixei ser balzaquiana, e entrei então em uma nova crise existencial, aiaiia. O que é pior: ser balzaquiana ou deixar de ser???

sábado, 9 de abril de 2011

A freira da Autonomista


Freira mesmo! E não feira.

Um tanto impossível uma feira na Av. dos Autonomistas, em Osasco, via movimentadíssima e palco nesta última quinta de uma cena digna de "Mudança de hábito" (o filme que tem a Whoopi Goldberg como atriz principal; a da foto).

Estaria sendo gravado na grande São Paulo a versão terceira do filme? Não mesmo! Duplamente "ainda bem", uma porque seria o maior caos no já caótico trânsito da cidade, duas porque não aguentaria o terceito filme da série.

Mas voltando a freira da Autonomista, e não é que ela ia pela avenida quebrando toda uma ética que envolve essas mulheres religiosas (pessoas que praticam o bem, que devem servir de exemplo para uma sociedade, e mais os tributos cristãos que não convém colocar aqui). A "senhorazinha" cruzou a avenida com um "furgãozão", impediu três vias de prosseguirem o seu curso, inclusive a principal. Dirigiu uns 200 metros na contramão, entrou na via local na velocidade de uns 10 km/hora, e indiferente as buzinas que soavam insistentemente se foi... com seu hábito.

A desculpa do princípio (ou a falta deste)

Embora seja de praxe eu escrever todo início de ano, dando as boas-vindas ao ano que se inicia, como percebido comecei este 2011 um tanto relapsa. Deixei para escrever depois do carnaval... afinal de contas as coisas não costumam começar depois deste? Este não! Talvez porque carnaval em março não combine, ficaria mesmo horrível cantar "em março tem carnaval". E, não é que o ano começou, então, no começo (desculpem-me o pleonasmo), ou seja, começou em janeiro e não depois do carnaval "marciano".

O ano de 2011 inicia-se com uma presidenta assumindo o país e uma blogueira (que horrível esse termo!) sem escrever um texto sequer.

Devo pedir perdão? Perdão.