segunda-feira, 12 de março de 2007

A questão do belo (segundo a biologia).


Na revista Scientific American desse mês veio uma reportagem interessante sobre a questão do belo. O estudo mostra que existem padrões bem uniformes de beleza seguidos no mundo. O rosto é aonde se caracteriza a beleza, o belo exige simetria, mas sem exageros. Nada de perfeição!
A reportagem mostra ainda que para um homem achar uma mulher bonita, esta deve ter uma mistura de rosto infantil, com: testa alta, olhos grandes, nariz pequeno, queixo estreito e lábios cheios; somado a um toque de adulto, as famosas rugas são benquistas.
No primeiro caso, ou seja, com a aparência infantil a mulher estimula no homem o instinto protetor ao mesmo tempo em que dá um “ar” de submissão e docilidade. Eles gostam de se sentirem superior! Eles gostam que sejamos dóceis!
Já as ruguinhas demonstram maturidade. Cara de criança e madura!!! Of course.Já quando o assunto é a beleza masculina, aí sim temos a complexidade do assunto (ou somos nós mulheres que complicamos na hora de eleger um padrão de beleza masculino?).
Segundo o estudo, as mulheres preferem ver marcas de maturidade no homem (disse tudo!). Mas como nós mulheres somos um tanto complicadas e dúbias (dúbias e não débeis, viu!), ora queremos um homem maduro, ora nem tão maduro assim.
Macho-cho, os autores dizem que são os preferidos, mas isso nos dias férteis, já nos demais dias, ou seja, na maioria, os votos vão para os de faces mais brandas, menos masculinizadas, mas sem traços infantis... essa parte deveria vir em letras garrafais, mas como no texto não está dessa forma, assim o faço aqui: SEM TRAÇOS INFANTIS, please! Válido para o rosto e também para as atitudes.
“Um rosto fortemente marcado seria expressão de competência imunológica, resistência a parasitas e qualidades dos genes – além de masculinidade e todas as demais características a ela relacionada.” (p.86).
Portanto, um rosto bonito tanto de homem quanto de uma mulher, segundo a matéria, aparenta saúde, inteligência, simpatia e honestidade. E por que será que damos tanta importância a tais aparências? Segundo Fink(1), Grammer(2) e Kappeler(3) isso acontece por causa do interesse de escolhermos um parceiro que fique com a gente por anos. Queremos constituir casa e ter filhos com uma pessoa saudável. Dessa forma, o parceiro ideal deve satisfazer esse desejo, para tal, o parceiro deve aparentar/ter saúde para anos e anos de união.

Texto: “Beleza 10”, p. 80 – 87 Scientific American Brasil, ano 5, no 58, março de 2007.
1. Bernhard Fink, 2. Karl Grammer e 3. Peter Kappeler.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Quando eu quero paz, eu vou a Minas Gerais.

Sei que a rima é pobre, mas é o que realmente sinto quando vou a Minas, mais precisamente quando vou para Fronteira, onde vivem as pessoas que mais amo: meus pais.
Depois de uma maratona de fechamento de notas, viagens, festas de final de ano e de quebra, o Carnaval; nada melhor que sossegar.
A quarta-feira de cinzas motivou... como Londrina estava assim tão gris, tão parecida com Osasco, o jeito foi “fugir” daqui.
Malas prontas e quando dei por mim, lá estava eu andando descalça na terra (que delícia!), pegando diretamente do pé: acerolas gigantes, carambolas, limões e goiabas. Estava me sentindo uma moleca.
Meio da tarde, pausa pra fazer massagem nos pés do meu gordo-lindo e também pra fazer as unhas da ´mamis´. Já no final do dia, um bom café feito em coador de pano, pão francês e queijo minas.
Assim com a chegada da noite, o que restava era muita prosa. Gosto de passar horas conversando com meu pai, homem inteligente que adora falar de política e ouvir música boa. Falar mal do governo do Aécio Neves embalados por Vivaldi é mesmo o máximo!
Isso só acontece lá no refúgio. É lá em Minas Gerais que tenho paz!